domingo, 4 de novembro de 2012

Das postagens anteriores - Conclusão e Referências



Passo 3
            Diante do estudo teórico realizado o trabalho sistemático com o cálculo mental permite ao aluno construir novos esquemas de ação, estabelecer um espaço de múltiplas interações em sala de aula, desenvolver habilidades como a atenção, a memória e a concentração, ampliar o repertório de cálculo e agilizar seu uso. Além disso, tal prática poderá auxiliar o professor a identificar invariantes operatórios mobilizados em situações–problema e atuar diretamente neles.
            O aluno aprende a se expressar em diversas situações, debater, corrigir e até mesmo solucionar problemas ou situações de imediato.
            E essa habilidade é conquistada com vários trabalhos de memorização de cálculos, estudos de situações, medidas, cálculos, qual operação usar e expressar-se.
            De acordo com Anselmo e Planchette (2006), o trabalho de memorização se apoia sobre algumas ideias fortes:
·   A memorização ocorre através da ação, quando compreendemos e quando respondemos a uma questão que nós formulamos;
·   Para memorizar temos de utilizar todos os sentidos;
·   A verbalização para si e para os outros ajuda a interiorizar novos procedimentos de cálculo e a ganhar tempo, permitindo a certos alunos libertar-se das dificuldades da passagem ao escrito.

Devemos deixar claro que essa competência é individual, pois cada criança tem sua forma de memorizar, realizar cálculos de cabeça e chegar em resultados.
            Acreditamos que o trabalho com o cálculo mental permite comprovar essa reciprocidade e favorecer a aprendizagem de conceitos matemáticos. Além disso, o trabalho com o cálculo mental possui, de acordo com Boulay; Le Bihan; Violas (2004), duas funções: a social e a pedagógica. A função social se justifica pelo uso em cálculos do dia-a-dia, que se manifestam na diversificação de estratégias de cálculo complexo e na utilização de cálculos aproximados. Já a função pedagógica tem um papel importante para a compreensão e domínio das noções ensinadas, haja vista que sua prática pode contribuir para:

·        A construção e o reforço dos primeiros conhecimentos relativos à estruturação aritmética dos números naturais inteiros (relações aditivas e multiplicativas dos números), bem como para compreensão as propriedades das operações;

·        Ampliar capacidade de raciocínio dos alunos na elaboração de procedimentos originais;

·        Auxiliar na resolução de problemas, permitindo reconduzir um problema ao seu campo conceitual;

 

Referências
Livro Tudo é Matemática – Dante – Editora Ática
Livro Pensar e Viver Matemática – Ana Maria Bueno, Antonieta Moreira Leite e Selma Alves de Lima – Editora Ática
Livro Criar e Aprender Matemática – Fernanda Martini e Júlio Inafuco – Editora FTD
PLT Conversas sobre números, ações e operações – Luzia Faraco Ramos Editora Ática
 

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